Entramos no mês de julho, período fundamental para times que precisam se reforçar, como evidentemente é o caso do Palmeiras.
Mas, peraí: Mendieta, Ananias, Allan Kardec, Felipe Menezes, Eguren (se vier)… já não é o bastante? Bom, para 2013 esperamos que sim. Só que não é disso que tratamos aqui: o que começa agora é a temporada de caça aos reforços para o ano que vem, que para o Verdão é importantíssimo, por ser o do centenário.
Isto porque desde o dia primeiro todos os jogadores cujos contratos vencem no fim deste ano estão liberados para assinar pré-contratos com quaisquer outras agremiações. Quando bem-feita, é uma maneira eficaz de garantir bons atletas a custos menos altos, o que cai como uma luva a um clube que vive apregoando estar de cofres vazios (o que não impediu a vinda dos recém-chegados).
O Palmeiras tem histórico de não saber lidar com essa questão, vide Thiago Neves, que recebeu adiantamento e depois deu uma banana ao clube, ou Martinuccio. Quando acerta com alguém, é um Maikon Leite da vida. Mas há que continuar tentando.
O site da CBF mostra a validade do contrato de todos os atletas vinculados a clubes brasileiros, do Palmeiras ao Plácido de Castro. A forma de visualizá-los, porém, é a cara do futebol brasileiro: confusa. Até 2012, era possível puxar uma lista de todos os jogadores de cada clube e colocá-la em um Excel, o que era uma mão na roda para nós. Agora, é necessário ver um por um, lembrando que quase todos estão listados por seus nomes, não apelidos, o que dificulta ainda mais (um dos jogadores abaixo, por exemplo, consta apenas pelo nome Marcio Passos de Albuquerque. Sabe quem é?).
Nada que os dirigentes do Verdão, dedicados diuturnamente à nossa equipe, não possam superar facilmente. Mesmo assim, se precisarem de uma mãozinha, listamos aqui um exemplo de cada equipe grande do eixo RJ-MG-RS, mais um coirmão. A questão não é se o cara é craque ou cabe no elenco atual, e sim que existem oportunidades por aí (em outros países inclusive!).
– Junior César (Flamengo – emprestado ao Atlético-MG)
– Edinho (Fluminense – mas somos contra retorno de ex-jogadores)
– Bolívar (Botafogo)
– Edmílson (Vasco – vale a ressalva do Flu)
– Diego Renan (Cruzeiro)
– Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG – sabendo que já fomos feitos de bobo por ele)
– Zé Roberto (Grêmio)
– Kléber (Inter)
– Emerson Sheik (Arquirrival – mas aí também já é demais…)
A indefinição sobre o que teremos em 2014 não serve como desculpa para não agir. Diria até que nossa situação está até mais definida que a de vários outros clubes: é muito provável disputarmos Série A e Copa do Brasil e só (o que, claro, é lamentável); já muitos times da primeira divisão sequer sabem se estarão lá no ano que vem. E o fato de ser a temporada do centenário atrairá naturalmente mais holofotes ao Palmeiras, o que deveria facilitar as contratações.
Faz tempo que o Verdão só pega a sobra do mercado; a última vez que foi pró-ativo foi quando tínhamos a Traffic – ou seja, não era o próprio clube que se mexia. Que Paulo Nobre esteja atento às oportunidades e não incorra nos erros de seus antecessores. O time de 2014 precisa ser muito, mas muito mais forte que o atual – já contando os reforços recentes.
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